Acontece neste mês de setembro, nas Universidades de Pernambuco e de Santa Catarina, suas respectivas Semanas Acadêmicas de Administração. Eventos importantes para permitir o debate entre os estudantes e profissionais de administração ou de áreas próximas são de suma importância na formação dos jovens, futuros profissionais.
Na UFPE acontece entre os dias 09 e 12 /09 e na UFSC entre 03 e 05/09.
Nos do Administradores. Adm parabenizamos os organizadores e desejamos sucesso.
Mais informações:
Autor: Administradores.Adm
Tradicional marca Walmart deixa o Brasil. Será substituída pela marca BIG.
A mais de 20 anos atrás chegava ao Brasil uma das maiores redes mundiais de Supermercado, a famosa Walmart. Naquela conjuntura do mercado de varejo, reinava o modelo dos hipermercados. A rede Walmart chegou e cresceu. Comprou várias grandes redes locais como Nacional, Big, Mercadorama, Bom Preço, Sonae. Em 2008 o Walmart chegou a ser a terceira maior rede do Brasil com cerca de 80.000 empregados.
No ano passado, depois de problemas na sua matriz americana envolvida com investigações referentes ao crescimento da rede no exterior, a matriz decidiu se desfazer do controle acionário da rede no Brasil. com isso 80% do controle foi vendido para a empresa de private equity Advent Internacional, empresa com muitos investimentos no Brasil em empresas como: Duty Free, Restaurantes Viena, Dudalina, Kroton Educacional, entre outras.
Para reduzir custos de royalties e outros a Advent decidiu abrir mão da marca Walmart e agora terá como marca principal de suas redes a marca BIG. Também, por estratégia, o grupo, ao contrario do mercado, desistiu de suas operações pela Internet para focar apenas nas lojas físicas, o site de vendas já não esta mais no ar.
Um filme que traz lições para Administradores , além de ser boa diversão.
Falcão Negro em Perigo é um grande filme de guerra com muita ação e emoção. Já de cara, para nos garantir que é um bom filme, está lá no crédito o nome do diretor Ridley Scott o mesmo de Alien o 8 passageiro e de Blade Runner dois clássicos do cinema entre outros.
O filme é de 2001 e aborda a guerra civil da Somália e, mais especificamente a conhecida “Batalha de Mogadicio”.
Uma das características do filme é que, ao contrário da maioria dos filmes americanos de Guerra, este retrata uma derrota das forças americanas frente a um grupo de milícia de um país do terceiro mundo numa missão quase banal em que os americanos tinham todo o seu aparato bélico contra uma força, teoricamente, fraca e sem formação militar profissional.
As forças americanas eram compostas de soldados das Forças Delta e Ranger, parte da elite das tropas americanas. Além de contar com os famosos helicópteros UH-60 Black Hawk, estrela dos armamentos modernos.
Os aspectos do filme que poderiam guardar exemplos no mundo da administração são bem claros: A visão imperialista dos americanos contra inimigos mal preparados mostra que antes da ação, o planejamento e a organização da missão deve ser elaborados, com dados reais e efetivos, sob pena de seu resultado ser o fracasso, mesmo tendo recursos poderosos; Não se deve desprezar a concorrência e suas estratégias, mesmo que não pareçam tão forte quanto você e sua empresa;
Para além disso, como cinema, é um grande filme e uma boa diversão.
Além de estar disponível na plataforma do Netflix.
As grandes redes de varejo e suas armas na disputa do mercado
O conceito de associação entre pequenos mercados de bairro para otimizar marketing, compras e vendas, levou a criação de várias redes desde os anos 90, como Rede Economia, Supermarketing, Multimarketing, Rede Unno entre outras. O modelo deu certo e cresceu ocupando um espaço considerável nos bairros e pequenas localidades.
As grandes redes sentiram o impacto deste crescimento e partiram para o contra-ataque. Algumas marcas criaram seus projetos de pequenos mercados locais, chamadas Lojas de Vizinhança, fugindo do conceito clássico de hipermercados gigantes. Assim sugiram o Carrefour Express, o Mini Extra, o Minuto Pão de Açúcar, o TodoDia (da rede Walmart) entre outras. Com isso muitos pequenos mercados locais quebraram sem condições de disputa.
Agora surge um outro tipo de movimento do GPA (Grupo Pão de Açúcar), a parceira com os pequenos. Os pequenos mercados de bairro passam a comprar, prioritariamente, com o GPA e com isso podem usar a marca “Aliado CompreBem” que foi reativada pelo GPA com este objetivo e também para ser uma rede secundária do grupo.
Teoricamente os dois lados ganham, na prática as grandes redes sempre ocupam os espaços do “mercado”, e o modelo continua sendo a concentração do setor em poucos players.
Segundo o SENAI, Profissões ligadas à tecnologia terão alto crescimento até 2023.
Segundo o SENAI, Profissões ligadas à tecnologia estão entre as que mais vão crescer nos próximos anos, de acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2019-2023 produzido pela entidade.
As áreas que mais vão demandar formação profissional são transversais (1,7 milhão), metalmecânica (1,6 milhão), construção (1,3 milhão), logística e transporte (1,2 milhão), alimentos (754 mil), informática (528 mil), eletroeletrônica (405 mil), energia e telecomunicações (359 mil). Profissionais com qualificação transversal trabalham em qualquer segmento, como profissionais de pesquisa e desenvolvimento, técnicos de controle da produção e desenhistas industriais, que atuam em várias áreas. Em relação aos novos empregos, o Mapa do Trabalho Industrial aponta que as maiores taxas de crescimento serão de ocupações que têm a tecnologia como base. Além dos condutores de processos robotizados, estão pesquisadores de engenharia e tecnologia (aumento de 17,9%); engenheiros de controle e automação, engenheiros mecatrônicos e afins (14,2%); diretores de serviços de informática (13,8%); operadores de máquinas de usinagem CNC (13,6%), etc.
O Mapa do Trabalho Industrial é elaborado a partir de cenários sobre o comportamento da economia brasileira e dos seus setores; projeta o impacto sobre o mercado de trabalho e estima a demanda por formação profissional com base industrial (formação inicial e continuada). As projeções são desagregadas no campo geográfico, setorial e ocupacional, e servem como parâmetro para o planejamento da oferta de cursos do SENAI.
Fonte: SENAI e Agência CNI de Notícias
Você já ouviu falar em Coimbatore Krishnarao Prahalad
Você que é Administrador ou estudante de Administração já ouviu falar em Coimbatore Krishnarao Prahalad, ou C.K. Prahalad? Prahalad foi um pensador indiano que foi considerado um verdadeiro guru pelos seus pares e que defendia uma tese muito interessante que era a visão de que a base da pirâmide social, ou seja os mais pobres, as castas menos privilegiadas (caso da Índia), pode ser um mercado de riqueza muito grande a ser trabalhado, em especial, nas relações de consumo, ajudando inclusive a redução das desigualdades sociais.
Sua tese, nunca considerada com tanto destaque por outros especialistas, abriu uma linha de análise importante e uma ótica de ver estas classes dentro do modelo capitalista.
Se seus professores de Administração nunca falaram deste pensador, talvez esteja na hora de você questiona-los, se for estudante de Administração, ou de ler os textos deste pensador se você já for formado. Em especial aqueles que são, ou pretendem ser, empreendedores.
Você já ouviu falar em Fintech? Banco digital?
Que a tecnologia invade cada vez mais o nosso dia a dia e transforma nossas vidas e nossas formas de viver é um fato, mas as coisas acontecem numa velocidade cada vez maior. Uma das grandes transformações deste momento, são as Fintech´s.
“Fintech é um termo que surgiu da união das palavras financial e technology. Fintech são majoritariamente Startups que trabalham para inovar e otimizar serviços do Sistema financeiro. Essas empresas possuem custos operacionais muito menores comparadas às instituições tradicionais do setor”.
A onda é tão forte, que os grandes bancos, os “bancões” estão tendo que se reinventar. Agencias tem sido fechada, bancos digitais têm sido criados por estes e o lucros estão sendo afetados a ponto de ter aumentado o número de demissões e de PDV´s.
Mas para os usuários, na ponta, as notícias são boas. As contas digitais têm as mesmas prerrogativas das convencionais dos grandes bancos, movimentação, cartão de crédito e débito, investimentos entre outros produtos, mas com um grande diferencial, tudo, ou quase tudo, sem custos. Zero oitocentos mesmo, sem taxas mensais e sem custos por produtos. As contas são abertas através de aplicativos disponíveis nas lojas de aplicativos e os documentos são enviados por foto batida com seu celular. Confirmada a abertura da conta você recebe seu cartão pelo correio e já pode começar a usar. Depósitos são feitos por doc ou por boleto e saques podem ser feitos pela rede 24 horas.
De banco para banco pequenas diferenças, mas com a mesma essência.
Ainda fica uma dúvida se vale a pena entrar nesta vibe? Será que estes bancos não irão me deixar na mão? Segue uma relação de alguns dos mais conhecidos bancos digitais e quem esta por trás dos mesmos:
| Bancos | Link´s | Controladores | |
| Banco Inter | www.bancointer.com.br | Família Menin |
Controladora da MRV
Engenharia Patrocinador do time do São Paulo |
| Nubank | www.nubank.com.br | David Velez | Empreendedor Colombiano radicado no Brasil. |
| Banco Original | www.original.com.br | Holding J&F | (JBS Friboi) |
| Banco neon | www.neon.com.br | Parceria com o Banco Votorantim | |
| Banco BS2 | www.bs2.com | Antigo Banco Bonsucesso | Patrocinador do time do Flamengo |
| Banco Next | www.next.me | Banco Bradesco |
Encontro Internacional de Empreendedorismo e Inovação em Saúde
A terceira edição do Encontro Internacional de Empreendedorismo e Inovação em Saúde, realizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, irá acontecer no dia 10 de setembro de 2019, em São Paulo (Brasil). O evento abordará temas relacionados a inovação em saúde com palestras e cases das principais referências nacionais e internacionais. A segunda edição contou com mais de 700 participantes, 200 startups, grandes indústrias e centros de inovação em saúde do Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, França e Argentina.
Você já ouviu falar em Mary Parker Follett?
Todo estudante de Administração já leu ou já ouviu falar em Taylor, Fayol e Ford, mas não em Mary Parker Follett. nascida em 1868 e falecida em 1933. Viveu de perto a grade depressão de 1929 que virou de cabeça para baixo o capitalismo americano e deu margem para o fortalecimento da Teoria das Relações Humanas, uma visão mais progressista que colocou o trabalhador como figura importante dentro do processo produtivo, o que não era considerado até então.
Mary Parker Follett, defende que o papel das empresas vai além do meramente comercial, e deve considerar também um papel que poderíamos chamar de social onde as empresas são parte da sociedade e tem que considerar para além do lucro, a interação do meio onde esta. Vemos esta tese muito considerada nos dias de hoje pelas empresas quando defendem a meio ambiente e a sustentabilidade entre outros pontos. Em sua época, auge do capitalismo clássico, ela chegou a ser chamada de marxista, na verdade era uma visionária, que acreditava que a sociedade e as empresas deveriam ajudar a tornar a sociedade mais justa.
Avance na sua forma de ver a Administração. leia sobre esta pensadora da nossa profissão.
A diversidade que rende lucros
Como as empresas vêm percebendo que adotar ambientes e políticas de diversidade podem tornar os negócios mais lucrativos
O quadro de executivos das empresas brasileiras é composto por 13% de mulheres, 4% de negros e 0,6% de pessoas com deficiência. A decisão de compra nas famílias é feita por mulheres na proporção de 61%; o “pinkmoney”, dinheiro movimentado pela comunidade LGBT, soma cerca de R$ 420 bilhões por ano somente no Brasil. Enquanto as corporações ainda engatinham para incorporar a diversidade entre seus quadros superiores, o mercado mostra que ignorar esse segmento pode custar caro.
“Quando as empresas entendem que a diversidade não é apenas uma questão filosófica, que pode trazer resultados, elas realmente mudam”. A afirmação é da administradora Thalita Gelenske, fundadora e CEO da Blend Edu, empresa especializada em sensibilizar e educar as corporações sobre a importância da diversidade.
Thalita trabalhou por sete anos desenvolvendo políticas de diversidade numa multinacional. “Eu atuava disseminando essa mensagem dentro da empresa. Dialogando com outras companhias, profissionais de RH e até marketing, fui identificando essa demanda e comecei a pensar em como empreender e disseminar a mensagem da importância da diversidade para as organizações”, conta.
Membro da comunidade LGBT e com vontade de mudar a realidade das empresas brasileiras quando o assunto é diversidade, ela pediu as contas da empresa onde trabalhava e montou uma start up para desenvolver ações de sensibilização sobre o tema, além de prestar consultorias. Assim nasceu a Blend Edu.
RESULTADOS PRÁTICOS – Quando é solicitada para atender uma empresa, o primeiro passo da Blen Edu é identificar a estratégia de negócios da companhia e pensar em como conectá-la com o tema da diversidade. “A partir disso, verificamos qual é a melhor forma de atuação: se começamos pela alta liderança, se focamos com recrutadores. Construímos uma estratégia que faça sentido como um todo”, explica.
Antes de qualquer coisa, a Blend Edu incentiva as empresas a fazerem um diagnóstico da diversidade, para entenderem seus ambientes. “Temos que ter dados para tomar decisões e saber onde queremos chegar”, explica Thalita.
Mas o trabalho não se limita a uma questão ética. “Há várias pesquisas que indicam o quanto a performance e a participação de mercado das empresas que promovem a diversidade conseguem atingir. Fora isso, essas ações refletem diretamente na cultura interna, além de fazer com que os funcionários sintam-se mais engajados”, afirma a administradora.
A McKinsey&Company, empresa americana de consultoria, estuda há anos a diversidade no local de trabalho. Em 2015, publicou o relatório “DiversityMatters” (em português, “A Diversidade é Importante”), no qual analisou dados de 366 empresas de capital aberto no Canadá, América Latina, Reino Unido e Estados Unidos. O estudo procurou demonstrar como a diversidade impacta no desempenho financeiro das empresas. Evidenciou-se que as que promovem a diversidade racial e étnica, por exemplo, estão 35% mais propensas a obterem retornos financeiros acima da média nacional de seu setor.
Outras pesquisas também demonstram o impacto (positivo) da diversidade nas companhias. Estudo promovido pela Harvard Business Review, em 2016, mostrou que organizações que trabalham com políticas de diversidade têm 45% mais chances de aumentar a participação de mercado durante o ano.
Outro estudo, dessa vez do banco CreditSuisse, de 2017, apontou que empresas que trabalham com políticas globais para o público LGBT registraram um crescimento no lucro 6,5% maior nos últimos 6 anos, quando comparado aos concorrentes que desprezam a diversidade.
A consultoria HayGroup mostrou em outro estudo, de 2015, que os funcionários estão 17% mais engajados e 75% deles reconhecem que tem espaço para inovar quando estão inserido em empresas onde a diversidade é reconhecida e praticada.
Fonte: CFA
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